Um show de Luiz Gonzaga e Jakson do Pandeiro no céu, um sonho de muita aventuras e magia .
Nas asas do pavão,
Do mistério do Cordel
Sonhei que tava voando.
Num imaginário menestrel,
Tudo se parecia realidade
Vou descrever no papel.
No universo infinito
Que o pavão sobrevoava,
suas asas todas coloridas
No tom forte cantava,
Vim que não era a terra ,
Era no céu que eu estava .
Tudo era bem diferente,
No infinito da emensidão .
Rios, lagos, os serrote,
Não existia poluição
Um gramado bem verde,
Com um ar puro na imaginação.
Ave fez um pouso
Numa árvore verdimente,
Debaixo passava um rio
Tomava banho uma gente,
O pavão me deixou só
E voou para o poente.
De longe eu observei
Que no gramado acontecia,
Observei dois poetas,
Um tocava, outro na poesia ,
Era cego Aderaldo e Patativa.
Que no verso se desafia .
Mandando nas águas
Avistei José de Alencar.
Raquel de Queiroz sozinha,
Caminhava para algum lugar.
Estava na água a jaganda ,
De Chico, Dragão do Mar.
Chico Anysio dando risada
Chamado seu Lunga de bobão,
Onde Estava puto e zangado
Saiu numa ladeira sem direção,
Todos lhe fazendo perguntas besta
Lhe tirando da paz e da razão.
Dominguinhos setado
A sua sanfonada afinava,
Quando surgiu uma voz,
O vento tranquilo levava
Hoje teremos um grande Show,
Estão convidados exclamava.
Na árvore fiquei escondido
Vendo toda aquela gente,
A voz no alto que falava
O pandeiro, sanfona e repente,
O céu todo vai se emocionar
Chame todos os amigos e parente.
No morro não distante,
Avistei um senhor grisalhado
O dramaturgo Ariano Suassuna,
Que do show dava o recado
Rui Barbosa e Mario Quintana,
Os dois estava no seu lado .
Surge o cantor Belchior
A todos foi chamando atenção,
O show vai acontecer no palco
Das celebridades do sertão.
Teremos Jakson no seu pandeiro
Luiz Gonzaga, a sanfona do baião.
Será as seis horas
Após o sino da Matriz
Da missa de padre Cícero,
A irmã Dulce está feliz .
Gonzaguinha o apresentador,
Foi selecionado na lista que fiz .
Todos já foram convidados
Que na terra fizeram História.
A lembrança de cada um de Nós,
Estarão para sempre na memória
Viva todos artistas Brasileiro,
Que no céu está nessa glória.
O fim da tarde chegava,
No palco já tinha multidão
Vizinho a igreja do reino,
Tim Maia com CD na mão.
Cazuza, Raul Seixas, Renato Russo.
Conversava com animação.
Gonzaguinha no palco
Chamou Padim de Juazeiro
Para dá a bença a todos.
Via chegando Jackson do pandeiro
Montado no lonbo do jumento,
Com Luiz Gonzaga sanfoneiro.
Todos ficaram de pé
Quando Luiz e Jackson chegou.
Foram aplaudiddos e abraçados
Gonzaguinha se emocionou,
Padim Cícero deu a bença
E o grande show começou.
Gonzaguinha: depois de anos
_de tantos show no sertão.
Jakson no seu Pandeiro,
Com ritmos e interpretação
Meu pai Luiz com sua sanfona,
Eternizou com seu baião.
No choro da sanfona
Luiz começou a balançar.
Jackson com seu Pandeiro
Em ritmo veio a sambar.
Todos que estava presente
Parado não tinha Como ficar.
Memórias que lembrei,
Ter estudado visto na televisão,
Atores, poetas, escritores.
Vários no meio do salão,
Cantores e compositores.
Cantava as músicas de Gonzagão.
Asa Branca, a Triste Partida,
Surubim, Forró de Limoeiro.
Vou gargalhar, sala de reboco,
Os dois cantava Bandoleiro
Jackson e Luiz Gonzaga,
Um na sanfona outro no Pandeiro.
Ja se passava meia hora
Em que o show acontecia,
De longe avistei o pavão
Na sua asa alguém trazia ,
Era o poeta Manoel de Barros.
Vinha tão nervoso que se tremia .
Chegando mais perto.
Gritou para a multidão
Quase sem voz pra falar,
Perdiu de todos atenção,
avisou que Vírgulino Ferreira,
O sanguinário Lâmpião.
_por ele não ser convidado
Deu grande surra no capeta.
Perdiu um passaporte,
Para vim aí nosso planeta
Falou vai acabar com a festa,
na sua frente ninguém se meta .
Manoel de Barros se calou
Quase todo mundo correu
Luiz Gonzaga e Jakson falou:
Padim abençoe o povo seu
Lampião tá vindo com seu bando.
Último saí daqui sou eu .
O meu medo foi tão grande
Que dá árvore eu caía
Me acordei assombrado
No chão o que eu fazia ?
Me escondi no guarda roupa.
Lá fora já amanhecia o dia .
Depois deste sonho
No papel comecei escrever.
O Show de Jakson e Luiz,
Tive oportunidade de assistir e ver .
Próximo show convidem lampião,
pavão misterioso venha aparecer.
Fim ....
Cordel de:
Mateus poeta de jaguaruana
Contato 88 9.9255.9736
Email- mateuspoetadosaojose@gmail.com
Nas asas do pavão,
Do mistério do Cordel
Sonhei que tava voando.
Num imaginário menestrel,
Tudo se parecia realidade
Vou descrever no papel.
No universo infinito
Que o pavão sobrevoava,
suas asas todas coloridas
No tom forte cantava,
Vim que não era a terra ,
Era no céu que eu estava .
Tudo era bem diferente,
No infinito da emensidão .
Rios, lagos, os serrote,
Não existia poluição
Um gramado bem verde,
Com um ar puro na imaginação.
Ave fez um pouso
Numa árvore verdimente,
Debaixo passava um rio
Tomava banho uma gente,
O pavão me deixou só
E voou para o poente.
De longe eu observei
Que no gramado acontecia,
Observei dois poetas,
Um tocava, outro na poesia ,
Era cego Aderaldo e Patativa.
Que no verso se desafia .
Mandando nas águas
Avistei José de Alencar.
Raquel de Queiroz sozinha,
Caminhava para algum lugar.
Estava na água a jaganda ,
De Chico, Dragão do Mar.
Chico Anysio dando risada
Chamado seu Lunga de bobão,
Onde Estava puto e zangado
Saiu numa ladeira sem direção,
Todos lhe fazendo perguntas besta
Lhe tirando da paz e da razão.
Dominguinhos setado
A sua sanfonada afinava,
Quando surgiu uma voz,
O vento tranquilo levava
Hoje teremos um grande Show,
Estão convidados exclamava.
Na árvore fiquei escondido
Vendo toda aquela gente,
A voz no alto que falava
O pandeiro, sanfona e repente,
O céu todo vai se emocionar
Chame todos os amigos e parente.
No morro não distante,
Avistei um senhor grisalhado
O dramaturgo Ariano Suassuna,
Que do show dava o recado
Rui Barbosa e Mario Quintana,
Os dois estava no seu lado .
Surge o cantor Belchior
A todos foi chamando atenção,
O show vai acontecer no palco
Das celebridades do sertão.
Teremos Jakson no seu pandeiro
Luiz Gonzaga, a sanfona do baião.
Será as seis horas
Após o sino da Matriz
Da missa de padre Cícero,
A irmã Dulce está feliz .
Gonzaguinha o apresentador,
Foi selecionado na lista que fiz .
Todos já foram convidados
Que na terra fizeram História.
A lembrança de cada um de Nós,
Estarão para sempre na memória
Viva todos artistas Brasileiro,
Que no céu está nessa glória.
O fim da tarde chegava,
No palco já tinha multidão
Vizinho a igreja do reino,
Tim Maia com CD na mão.
Cazuza, Raul Seixas, Renato Russo.
Conversava com animação.
Gonzaguinha no palco
Chamou Padim de Juazeiro
Para dá a bença a todos.
Via chegando Jackson do pandeiro
Montado no lonbo do jumento,
Com Luiz Gonzaga sanfoneiro.
Todos ficaram de pé
Quando Luiz e Jackson chegou.
Foram aplaudiddos e abraçados
Gonzaguinha se emocionou,
Padim Cícero deu a bença
E o grande show começou.
Gonzaguinha: depois de anos
_de tantos show no sertão.
Jakson no seu Pandeiro,
Com ritmos e interpretação
Meu pai Luiz com sua sanfona,
Eternizou com seu baião.
No choro da sanfona
Luiz começou a balançar.
Jackson com seu Pandeiro
Em ritmo veio a sambar.
Todos que estava presente
Parado não tinha Como ficar.
Memórias que lembrei,
Ter estudado visto na televisão,
Atores, poetas, escritores.
Vários no meio do salão,
Cantores e compositores.
Cantava as músicas de Gonzagão.
Asa Branca, a Triste Partida,
Surubim, Forró de Limoeiro.
Vou gargalhar, sala de reboco,
Os dois cantava Bandoleiro
Jackson e Luiz Gonzaga,
Um na sanfona outro no Pandeiro.
Ja se passava meia hora
Em que o show acontecia,
De longe avistei o pavão
Na sua asa alguém trazia ,
Era o poeta Manoel de Barros.
Vinha tão nervoso que se tremia .
Chegando mais perto.
Gritou para a multidão
Quase sem voz pra falar,
Perdiu de todos atenção,
avisou que Vírgulino Ferreira,
O sanguinário Lâmpião.
_por ele não ser convidado
Deu grande surra no capeta.
Perdiu um passaporte,
Para vim aí nosso planeta
Falou vai acabar com a festa,
na sua frente ninguém se meta .
Manoel de Barros se calou
Quase todo mundo correu
Luiz Gonzaga e Jakson falou:
Padim abençoe o povo seu
Lampião tá vindo com seu bando.
Último saí daqui sou eu .
O meu medo foi tão grande
Que dá árvore eu caía
Me acordei assombrado
No chão o que eu fazia ?
Me escondi no guarda roupa.
Lá fora já amanhecia o dia .
Depois deste sonho
No papel comecei escrever.
O Show de Jakson e Luiz,
Tive oportunidade de assistir e ver .
Próximo show convidem lampião,
pavão misterioso venha aparecer.
Fim ....
Cordel de:
Mateus poeta de jaguaruana
Contato 88 9.9255.9736
Email- mateuspoetadosaojose@gmail.com
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